Impacto e caráter inovador da produção intelectual em função da natureza do programa.

O Programa GESTEC, em sua proposta de formação stricto sensu, na modalidade profissional, busca evidenciar a produção intelectual de docentes e discentes em relação ao seu contexto, seus objetivos e sua missão.  Assim sendo, a sua proposta de formação encontra-se vinculada ao campo das intervenções de caráter político-administrativo e tecnológicos no campo da educação, em particular, junto aos profissionais oriundos de instituições pertencentes aos sistemas públicos de educação.

A Missão do Programa, voltada para a formação de profissionais na área da gestão educacional e uso das tecnologias aplicadas à educação por meio da pesquisa e produção científica, socialização e aplicação do conhecimento nos sistemas de ensino, sinaliza clara aderência com o contexto educacional e formação continuada dos profissionais da docência e gestão nos sistemas públicos de educação básica e superior. A procura dos candidatos nos processos seletivos do programa para o quadriênio 2017-2020 respalda a implicação do Programa no cenário educacional baiano.

No ano de 2017, para uma oferta de 50 vagas para estudantes regulares, houve uma demanda de 495 inscrições, representando uma concorrência de 9,9 inscrições/vagas. Em 2018 para uma nova oferta de 50 vagas, houve uma demanda de 457 inscrições representando uma concorrência de 9,1 inscrições/vaga. No ano de 2019, ocorreu um incremento na oferta para 80 vagas e uma demanda de 423 inscrições, representando uma concorrência de 5,3 inscrições/vaga. Ao final do quadriênio, em 2020, a Pandemia da Covid-19 levou à suspensão das atividades educacionais, em virtude da necessidade do distanciamento social, causando inúmeros impactos socioeconômicos, o que, possivelmente, desmobilizou candidatos e a procura por cursos de pós-graduação stricto sensu. Para uma oferta de 40 vagas, houve uma demanda de 242 inscrições, representando uma concorrência de 6,1 inscrições/vagas.

No período acumulado do quadriênio, a dinâmica da oferta e procura pelas vagas do programa representou uma oferta de 220 (duzentos e vinte) vagas para seleção de estudantes regulares e, uma demanda de 1617 (um mil, seiscentos e dezessete) inscrições, representando uma concorrência de 7,3 inscrições/vagas no período, em média.

Esse cenário de adesão da comunidade, frente a proposta institucional do programa, tem nos mobilizado a promover e aperfeiçoar iniciativas de aproximação da sociedade junto ao programa, notadamente, através das atividades científicas promovidas pelos grupos de pesquisa, e, especialmente, na oferta de vagas em disciplinas optativas (Tópicos Especiais) da matriz curricular com seleção de alunos não pertencentes ao Programa que ingressam com matrículas especiais.

A prática de oferta de vagas em disciplinas optativas a discentes externos ao Programa permite a interessados nas temáticas dos Tópicos Especiais oferecidos pelo Programa cursarem até 02 (duas) disciplinas. Nesse sentido, discentes externos aproximam-se do Programa e passam a compreender melhor os temas pelos quais transitam os pesquisadores, a caracterização das Áreas de Conhecimento, o funcionamento dos grupos de pesquisa, os temas de investigação e o cotidiano acadêmico em um programa de pós-graduação stricto sensu, possibilitando uma aproximação com o Programa, por um lado, e a visibilidade institucional do Programa, por outro.

Essa oferta representou para o Programa, em quantidade de matrículas especiais, 75 (setenta e cinco) matrículas no ano de 2017, 56 (cinquenta e seis) no ano de 2018, 76 (setenta e seis) no ano de 2019 e 59 (cinquenta e nove) no ano de 2020. Ou seja, o total de matrículas de discentes externos ao Programa em disciplinas optativas com oferta de vagas especiais, somou um total de 266 (duzentos e sessenta e seis) discentes que cursaram disciplinas especiais no Programa, na condição de aluno especial, no quadriênio.

A produção técnica indicada na avaliação da presente quadrienal representa 25% (vinte e cinco por cento) da produção intelectual docente, condizente com os aspectos preconizados no documento de avaliação da área, que limita a indicação de 01 (uma) produção técnica por docente. Entretanto, existem outras produções compondo os demais 7Nesse sentido, a missão institucional preconizada pelo Programa talvez não repercuta nos instrumentos mais restritos de indicação de produção intelectual, face a referida limitação indicativa legal estabelecida para a produção técnica.

No campo da produção técnica indicada na presente avaliação quadrienal, foi informado o montante de 22 (vinte e duas produções) para a quadrienal 2017-2020, sendo 2 (dois) registros de patentes (T1), 14 produções técnicas relacionadas a desenvolvimento de aplicativos, materiais didáticos e produtos vinculados a educação (T2), e, 6 (seis) produções relacionadas a relatórios de pesquisa e editoria de periódicos QUALIS.

Para além da produção técnica indicada, na perspectiva legal documental da área, o programa produziu, em totalidade, a partir da atuação profissional de seus docentes, o seguinte quantitativo: 04 (quatro) registro de patentes, 08 (oito) editorias de livros, 14 (catorze) aplicativos – app para o campo educacional, 28 (vinte e oito) iniciativas de desenvolvimento de produtos vinculados a educação, 28 (vinte e oito) intervenções para aprimoramento de técnica e processos de gestão, 44 (quarenta e quatro) relatórios de pesquisa, 59 (cinquenta e nove) materiais didáticos e instrucionais e 466 (quatrocentos e sessenta e seis) relatórios e pareceres técnicos no campo da gestão educacional básica e superior.

A produção acima elencada, reflete a contribuição e articulação do programa com o contexto educacional do estado da Bahia, a partir da produção de produtos e intervenções de natureza técnica (informacional, gerencial, normativa, tecnológica) no campo da gestão e tecnologia, voltadas aos sistemas públicos de educação básica e superior, e, na inserção de muitos desses produtos no processo de aperfeiçoamento gestor e tecnológico da própria Universidade do Estado da Bahia (Uneb), onde os docentes desse Programa ocupam assento em colegiados setoriais, nos quais fazem repercutir sua pesquisa em instrumentos de gestão e implementação tecnológica tanto no âmbito da própria universidade quanto nos sistemas e unidades públicas de educação básica do estado.

A Inovação da produção intelectual produzida pelo GESTEC, na Área da Educação, traz originalidade e ineditismos, enquanto pesquisas de cunho teórico-metodológico ou produtos educacionais, pois possui temáticas pouco estudadas que indicam avanços do conhecimento na área tanto no que concerne às análises de políticas públicas educacionais para a educação básica e superior, à construção de soluções administrativas e pedagógicas ou ainda de artefatos tecnológicos sociais, culturais, educacionais e ambientais. Doutra maneira, as pesquisas realizadas pelo GESTEC também dialogam com conhecimentos produzidos por instituições locais, estaduais, nacionais e internacionais, contribuindo para o avanço da Área.

Os Docentes Permanentes do GESTEC desenvolveram/desenvolvem muitas atividades em diretorias e/ou comitês científicos de associações acadêmicas, comissões, consultorias Ad-hoc em agências de fomento internacionais, nacionais ou regionais de pesquisa ou avaliação, comissões editoriais de periódicos qualificados ou comissões científicas de eventos de caráter internacional, nacional ou regional, conforme se descreve:

Prof. Dr. Professor André Ricardo Magalhães – Atuou como coordenador do Fórum de Coordenadores de Programas de Pós-Graduação em Educação (FORPREd) (2018-2019). Atua como avaliador de cursos de graduação do INEP. Faz parte da base de consultores do INEP para elaboração de itens do ENEM na área de Matemática. É Avaliador Ad-hoc do Sistema Basis-MEC e Presidente do Fórum da Área de Informática da CAPES-UAB.

Prof. Dr. Artur Henrique Kronbauer – Membro de comitê de assessoramento e revisor de projetos de fomento da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia e Revisor dos periódicos: Revista de Sistemas e Computação – RSC, Revista Brasileira de Informática na Educação, SBC Journal on 3D Interactive Systems e Communications in Computer and Information Science (PRINT).

Prof. Dr. Avelar Luiz Bastos Mutim – É Membro de corpo editorial dos Periódicos: Cadernos de Educação e Linguagem; Seminário Interlinkplus; Revista FAEEBA e Gestão em Ação (Salvador) e Membro de comitê de assessoramento da CAPES. É interlocutor de órgãos públicos e organizações da sociedade civil na discussão sobre a questão ambiental e sua dimensão educativa, no Estado da Bahia, a exemplo da Lei Estadual de Educação Ambiental, a Lei Estadual de Convivência com o Semiárido e a Política Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais no Estado da Bahia. Conselheiro Titular do Conselho Estadual de Educação/CEE-Bahia (2010 a 2018), onde atuou como Presidente da Comissão de Educação de Jovens e Adultos e da Comissão de Avaliação e Vice-Presidente da Câmara de Educação Básica, sendo relator da Resolução CEE Nº 11/2017 e Parecer Nº 16/2017 de 17 de janeiro de 2017, publicados no DOE de 15/03/2017, que dispõem sobre a Educação Ambiental no Sistema Estadual de Ensino da Bahia.

Profa. Dra. Carla Liane Nascimento dos Santos – Foi Vice-Reitora da Universidade do Estado da Bahia (2014-2017). Recebeu os Prêmios: Medalha Maria Quitéria pelas lutas em prol da educação, Prêmio Alice Botas pela atuação acadêmica e o Prêmio Luiza Mahin pela contribuição à comunidade Negra. É Parecerista da Revista da FAEEBA e da Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos e Membro de Comitê de assessoramento da Ordem dos Advogados do Brasil e da Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais.

Profa. Dra. Célia Tanajura Machado – Vice-Coordenadora do Programa de Gestão e Tecnologias em Educação (2020-). Conselheira do Conselho Estadual de Educação da Bahia, Conselheira do Conselho Editorial da Editora da Universidade do Estado da Bahia e membro da Rede de Ensino, Pesquisa e Extensão da Educação Profissional e Tecnológica Pública da Bahia. Avaliadora Ad Hoc da Revista Brasileira de Educação, Educação em Revista; Práxis Educacional (Online), Plurais: Revista Multidisciplinar da Uneb, Revista Diálogo Educacional e Revista HISTEDBR On-line.

Profa. Dra. Cláudia Paranhos de Jesus Portela – coordenadora de área do Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à Docência (PIBID/CAPES).  anco de Avaliadores do MEC/INEP/BASIS, onde atua como avaliadora do curso de Pedagogia nas modalidades presencial e a distância. Coordenou a Comissão Setorial de Avaliação do DEDC I. Parecerista Ad Hoc da Revista Carpe Diem: Revista Cultural e Científica, da Revista Eletrônica Debates em Educação Científica e Tecnológica, Revista CONECTE – Educação, Currículo e Processos Tecnológicos e da Revista INTERFACES DA EDUCAÇÃO.

Profa. Dra. Dídima Maria de Mello Andrade – Parecerista ad hoc da Revista EntreIdeias (UFBA/FACED): educação, cultura e sociedade. Avaliadora ad hoc do MEC. Membro do Instituto de Psicanálise Sérgio Santana/UNEB. Parecerista Ad Hoc do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Prof. Dr. Eduardo Manuel de Freitas Jorge – Atualmente atua como Gerente de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação – PPG Uneb e como coordenador do Programa de Iniciação Científica da Uneb junto ao CNPQ e a FAPESB. Parecerista de Projetos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia.

Prof. Dr.Fernando Luís de Queiroz Carvalho – Participa de Conselhos, Comissões e Consultoria njunto à Pró-Reitoria de Pós-graduação e Pesquisa (PPG), ao Centro de Ciências da Saúde e dos Alimentos e ao Departamento de Ciências da Vida. É Parecerista Ad Hoc do Periódico Perspectivas online: biológicas e saúde.  Membro Parecerista do Comitê de Ética em Pesquisas do CEP da Universidade do Estado da Bahia (Uneb).

Prof. Dr. Ivan Luiz Novaes – Coordenador da Secretaria Especial de Avaliação Institucional (SEAVI) da Uneb. Compôs algumas dezenas de Comissões, incluindo a Comissão para elaboração de Regulamento do Sistema de Autoavaliação Institucional do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu da UNEB, em 2020.  Também atuou como revisor e atualizador do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UNEB.

Prof. Dr. José Antônio Carneiro Leão – É coordenador do Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE) do Departamento de Ciências Humanas (DCH I/UNEB). Membro Titular DCH I da Comissão para reavaliar propostas de Curricularização da Extensão na UNEB e Avaliador PNLD Projetos Integradores.

Prof. Dr. José Cláudio Rocha – coordenador do Centro de Referência em Desenvolvimento e Humanidades (CRDH). É avaliador do Instituto Anísio Teixeira (INEP/MEC), vinculado ao BASIS/EMEC desde 2006. Parecerista Ad Hoc da REVISTA MBOTE, Boletim Informativo Corisco – Popularização da CTI, Periódico Global Education Magazine e da Revista Série Educação em Direitos Humanos. Articulador do Pacto Nacional Universitário pelo Respeito à Educação para a Diversidade, Cultura da Paz e Direitos Humanos – Pacto Nacional Universitário de Educação em Direitos Humanos.

Profa. Dra. Kathia Marise Borges Sales – Coordenadora Institucional da Universidade Aberta do Brasil – UAB e Pró-Reitora de Ensino de Graduação (02/2015 a 02/2018). Docente do Programa Multi-Institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento – PGDC (UFBA/UNEB/IFBA/UEFS/SENAI/LNCC). Atua em Conselhos e Comissões junto ao Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias – DCHT XIX da UNEB.  É Parecerista Ad Hoc da Revista EmRede – Revista de Educação a Distância e da Revista Interfaces Científicas – Educação.

Profa. Dra. Lídia Boaventura Pimenta – É Pró-Reitora de Planejamento (PROPLAN) e Vice Coordenadora da Unidade de Educação a Distância (UNEAD) da UNEB. Exerceu os cargos de Secretária de Licitações, Contratos e Convênios (SELCC), Pró-Reitora de Administração e Chefe de Gabinete da Uneb. É Membro do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia e da Academia Baiana de Educação e da Comissão de Recredenciamento da Universidade do Estado da Bahia junto ao Conselho Estadual de Educação (CEE-BA), Portaria nº 268/2019.

Profa. Dra. Márcea Andrade Sales – É Pró-Reitora de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG) UNEB (2020-), onde participa de Conselhos e Comissões. É Representante das Universidades Estaduais no Fórum de Mestrados Profissionais em Educação FOMPE. Foi Vice Coordenadora do Mestrado Profissional GESTEC UNEB (2013-2015). Integrou a Coordenação do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência PIBID UNEB CAPES, Edital 2011/2013 e Edital 2014 e PIBID UNEB FAPESB, Edital 2013/2014.  É membro do Comitê Editorial e Editora responsável pela Plurais: Revista Multidisciplinar da UNEB.

Prof. Dr. Marcus Tulio de Freitas Pinheiro – É Coordenador do Programa de Gestão e Tecnologias em Educação (GESTEC) (2020-). Foi Coordenador de Pesquisa e Pós-Graduação da Unidade Acadêmica de Educação a Distância (UNEAD) da UNEB, no período de 2015-2019. É Professor Credenciado no Programa de Pós Graduação do Doutorado Multidisciplinar, Multi-institucional em Difusão do Conhecimento – DMMDC. Parecerista do International  Journal of Knowledge Engineering and Management (IJKEM) e da Revista Temas Contemporâneos e editor do Periódico EmRede.

Profa. Dra. Rosângela da Luz Matos – Líder do grupo de pesquisa CNPq Educação, Universidade e Região – EdUReg e Vice coordenadora da Área de Concentração 1 Gestão da Educação e Redes Sociais do GESTEC. Membro do corpo de especialistas da Editora EDUFBA, Avaliadora ad hoc de várias revistas, entre elas Psicologia em Estudo (Online), Interfaces Científicas – Educação, Debates em Educação. Foi membro de Comitê de Ética e Pesquisa com Seres Humanos CEP/CONEP/SESAB entre 2008 e 2012.

Profa. Dra. Tânia Maria Hetkowski – Foi Pró-Reitora de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG) da UNEB, no período de 2016-2020. Participou/participa de Comissões, Comitê e consultoria ad-hoc de vários periódicos, como Revista Cocar, Revista Educação Temática Digital, Revista de Educação de Portugal, Revista Dialogia, Revista Eccos, Revista UNISALLA, Revista Teias, Revista Brasileira de Pós-Graduação entre outras. Parecerista Ad Hoc do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Impacto econômico, social e cultural do programa.

Na perspectiva de iniciativas voltadas a qualificação e formação continuada dos profissionais da educação, o Programa produziu, neste quadriênio, 33 cursos de curta duração, discutindo elementos da administração pública no campo dos sistemas educacionais de educação básica e superior bem como de formações no âmbito da implementação de tecnologias aplicadas as práticas de ensino-aprendizagem e aperfeiçoamento do trabalho profissional docente.

Na perspectiva de inserção nos meios midiáticos de disseminação de conhecimento e diálogo com a comunidade e sociedade em geral, o GESTEC se fez presente, entre 2017 e 2020, em 61 participações em programas de rádio e TV, debatendo as temáticas do ensino público universal, democrático e de qualidade, bem como, fazendo ampliar a reflexão de seus valores institucionais relativos à ção com ética, socialização do conhecimento, compromisso na solução de problemas nos sistemas de ensino e responsabilidade com a inovação.

No diálogo da universidade com a sociedade no sentido de “promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação” (BRASIL, 1996, art. 43, IV, caput), o Programa contribuiu com a oferta de 29 projetos de extensão por ano, em média, ratificando a inserção do mesmo na aproximação com a comunidade e disseminação de conhecimento. O quantitativo de projetos de extensão ofertados anualmente, em média, representa uma taxa de 2,7 projetos oferecidos por docente, considerando o quadro permanente de profissionais vinculados ao programa, outrossim, demonstra o compromisso desse Programa com a efetivação da tríade universitária do ensino, pesquisa e extensão.

A Pandemia da COVID-19 repercutiu nos formatos das atividades acadêmicas ofertadas no ano de 2020, entretanto, não representou paralisação das atividades universitárias, que migrou para formatos não presenciais mediados por Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) em consonância com os instrumentos normativos publicados pelos governos federal, estadual e municipal, Conselho Estadual de Educação e órgãos superiores da Uneb (Consu e Consepe)

Em sentido complementar, a readequação das práticas, sensibilizou o surgimento de novos projetos relacionados diretamente com a informação, multiplicação de cuidados e acolhimento, bem como na difusão de conhecimento científico no campo da saúde e formação profissional ajustadas ao contexto de distanciamento social, tais como os projetos de extensão: “Jogos e brincadeiras cantantes: um potencial lúdico na formação inicial e continuada de professores da Educação Infantil no contexto de pandemia”;  “Ciclos de Palestras Virtuais sobre Economia Criativa”; “(Auto)Formação e Formação Colaborativa para Docência do Ensino Superior no contexto do ensino híbrido e remoto”; “Projeto COVID-19 – Uma Visão Multidisciplinar”; “Museu Virtual da Ilha de Bom Jesus dos Passos (Pataíba Assu)”; “Pesquisa_Remota_Emergencial: Pistas e Dicas sobre Pesquisa na Pós-Graduação”; “Série de Lives: Educação e Contemporaneidade em tempos de Pandemia COVID-19”.

Acerca da atuação profissional dos egressos e estudantes do programa, constatou-se sua atuação no contexto de 11 Territórios de Identidade, dentre os 27 Territórios Identidades do estado da Bahia, com destaque para o Território de Identidade Região Metropolitana de Salvador (RMS) que concentra, aproximadamente, 57% do público atendido pelo programa, o que sinaliza quanto a capilaridade do programa na resposta as demandas de formação profissional dos sistemas públicos de educação do estado.

O impacto social do programa e a repercussão no processo formativo de seus egressos indica que aproximadamente, 86% dos egressos do programa estão, atualmente, cursando componentes curriculares em programas de doutorado como estudantes especiais, e, outros 10%, já se encontram na condição de estudantes regulares em programas de doutorado.

Ainda na perspectiva do impacto social do programa, segundo dados do levantamento junto ao público egresso, identificou-se que 36% relataram aumento nas oportunidades profissionais com a conclusão do mestrado, 18% relataram aumento de oportunidades profissionais desde o ingresso no mestrado, 42% relataram aumento dos rendimentos após a conclusão do mestrado, e, 4% relataram ter alcançado maior estabilidade profissional após a conclusão do mestrado, dentre o público respondente.

No que se refere a integração com a sociedade/comunidade/mercado de trabalho e sua capacidade de investigar educação em saúde a partir de processos educativos intervencionistas, pode-se afirmar que os projetos realizados ou em andamento revelam que estamos atingindo os objetivos propostos, especialmente, quanto a: contribuir para a elevação da competência acadêmica, científica, técnica, tecnológica e profissional da área de educação e daqueles que atuam em redes de ensino, universidades, instituições de ensino e de pesquisa, organizações não-governamentais e outras modalidades organizacionais da sociedade civil; difundir conhecimento para a sociedade, atendendo a demandas específicas no campo da gestão e das tecnologias aplicadas à educação, com vistas ao desenvolvimento humano, social e cultural, seja no âmbito nacional, regional ou local; contribuir para a articulação entre formação profissional stricto-sensu e ambiente de trabalho em organizações públicas e privadas, por meio da aplicabilidade dos resultados de pesquisa, desenvolvimento de sistemas, metodologias, procedimentos e geração de inovação, no campo da educação e dos processos formativos com impactos sobre as diversas áreas do conhecimento; qualificar profissionais para intervir na realidade educacional do Estado da Bahia, em especial, e em outras regiões marcadas pela pobreza, pela desigualdade social e pelos desequilíbrios regionais, visando o desenvolvimento humano, a preservação dos recursos naturais e do patrimônio cultural, com o concurso da cultura, da ciência e da tecnologia, na perspectiva do desenvolvimento sustentável e ampliar e consolidar intercâmbios e parcerias com instituições nacionais e internacionais, visando à cooperação acadêmica, tecnológica e técnica.

O compromisso das pesquisas desenvolvidas no GESTEC atende, então, a produção e difusão de novos conhecimentos de modo que possam proporcionar novas perspectivas para os indivíduos, direta e indiretamente, envolvidos nas suas respectivas pesquisas, ampliando o acesso à informação e conhecimento qualificado; aprimorando iniciativas e percursos como pesquisadores; acessando conhecimentos  sobre a Bahia como grande desafio à formação destes mestrandos(as); qualificando quadros técnicos das universidades públicas e dos sistemas de ensino, além inovação às escolas das redes pública.

Assim sendo, o GESTEC tem promovido impactos e demonstrado a sua relevância econômica, social e cultural, contribuindo para o desenvolvimento territorial nos Territórios de Identidade do Estado da Bahia, nacional, quando contribui com outras instituições parceiras do país e internacional, por meio da disseminação de tecnologias educacionais, culturais e sociais, técnicas e conhecimentos científicos.

A contribuição trazida pelo GESTEC, da perspectiva social tem se voltado para o aprimoramento dos processos educacionais nas instituições e sistemas públicos, assim como com a resolução de questões sociais e para a formação de educadores e pesquisadores da educação, que atuem de modo socialmente significativo.

No que se refere ao Impacto e relevância cultural, as ações dos pesquisadores do GESTEC (docentes e discentes) contribuem para melhoria da educação básica e da educação superior, por meio de propostas inovadoras de ensino, produção de material didático, atividades de pesquisa e intervenção social, formação de recursos humanos para o desenvolvimento educacional e cultural, para a formulação de políticas educacionais, para a ampliação do acesso e da qualidade da Educação.

Entre os diversos projetos implementados por professores do GESTEC, torna-se importante mencionar a implantação e gestão do Centro de Referência em Desenvolvimento e Humanidades da Universidade do Estado da Bahia (CRDH), pelo Prof. Dr. José Cláudio Rocha, DP do GESTEC. O CRDH é um centro de pesquisa multiusuário e interdisciplinar, público, para livre circulação de ideias e pessoas, considerado estratégico para o desenvolvimento do estado da Bahia e aprovado pela Uneb, por meio da Resolução 1.247/2016, publicada no DOE de 16 de dezembro de 2016.

O CRDH/Uneb é reconhecido como boa prática de gestão pública pelo Governo do Estado da Bahia e como tecnologia social pelo Instituto Innovare do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O CRDH/Uneb funciona no sistema “portas abertas à comunidade” e sua plataforma de pesquisa com dez laboratórios está à disposição da comunidade. Seus laboratórios são: Observatório da Educação em Direitos Humanos (OBEDHUC); Incubadora Tecnológica de Economia Solidária e Criativa (CriaAtiva S³); Rede Mbote de Educação em Direitos Humanos (Mbote); Laboratório de Imagem, Memória e Documentação (LIMDO); Laboratório de Áudio e Sonorização (LASO); Memorial da Pesquisa; Laboratório de Artes Digitais (LAD); Multiteca física e virtual Maat Digital; Brinquedoteca; Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores (LIFE).

O CRDH/Uneb recebeu em 2019 mais de 6.000 pessoas diretamente. Em 2020 todo o atendimento foi feito através de teletrabalho. O portfólio de projetos de pesquisa, extensão, ensino e inovação social concentra aproximadamente 20 projetos entre minicursos, cursos, seminários, oficinais profissionais, fóruns, assessoria universitária desdobrando-se numa rede de mais de 300.000 pessoas atendidas indiretamente, considerando que cada ator social qualificado atinge a uma rede de, pelo menos, 50 pessoas.

O CRDH/Uneb  atinge um público interativo (alvo) constituído de professores e estudantes da rede de educação básica e profissional; professores e estudantes universitários; empreendedores econômicos solidários; trabalhadores criativos; profissionais de justiça e segurança; profissionais do terceiro setor e movimentos sociais, profissionais da mídia e toda a sociedade.

O CRDH/Uneb também mantém compromisso com a difusão, realização de audiências públicas e elaboração de planos de implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável nas comunidades e ações de promoção da Década Internacional de Afrodescendentes (2015 a 2024), conforme parceria com a ONU e PNUD.

É importante referir, ainda, que os grupos de pesquisa vinculados ao CRDH/Uneb respondem junto ao MEC pelo Pacto Universitário, também chamado de Pacto de Educação em Direitos Humanos. Nos projetos de ação social atende à comunidade, levando estudantes de pedagogia as escolas, estudantes de direito para atendimento jurídico a comunidade, oficinas profissionalizantes para a comunidade todas as terças feiras, no Pelourinho em Salvador, local onde o CRDH/Uneb está localizado. Outra ação importante consiste na captação de recursos para projetos de pesquisa e bolsas de extensão e ensino para estudantes e comunidade. Esta ação é desenvolvida pelo escritório de projetos e visa apoiar transferência de renda, já que esses recursos são aplicados na comunidade.

O GESTEC por meio do CRDH/Uneb também atua para a popularização da Ciência, Tecnologia e Inovação comprometendo-se com a educação empreendedora dos profissionais da educação para a Sociedade 5.0, em parceria com o Plano Bahia 5.0 da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação – SECTI. A principal ação nesta área está na realização de 14 (catorze) edições da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), atendendo cerca de 2.000 pessoas, com atividades formais e informais (praças, quadras de futebol etc.). A SNCT 2020 foi dedicada ao tema Inteligência Artificial Nova Fronteira Da Ciência Brasileira e foi realizada de outubro de 2020 a junho de 2021.  Maiores informações sobre o CDRH podem ser vistas no endereço: https://portal.uneb.br/crdh/

No GESTEC, professores e mestrandos discutem e desenvolvem produtos tecnológicos potenciais a qualificação da gestão universitária. No caso da Uneb, nestes últimos 10 anos desenvolveu-se sistemas para o gerenciamento de dados e ações institucionais, entre esses: o PANDORA: Sistema de Gerenciamento dos Programas de Pós-Graduação da UNEB; o SONIC: Sistema de Gerenciamento da Iniciação Científica; o SGE – Sistema Gerenciados de Eventos; o SSPPG – Sistema de Seleção Discente de Pós-Graduação.

O impacto tecnológico dos produtos tecnológicos desenvolvidos pelos pesquisadores do GESTEC repercutiu na Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (ABRUEM), Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (FOPROP) e foram realizadas transferências tecnológicas da Uneb para outras universidades, a saber: Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Universidade Estadual de Santa Cruz, Universidade Estadual de Feira de Santana, Universidade Estadual do Piauí e Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas.

Outro aspecto relevante que se desdobra das metodologias de pesquisa-intervenção praticadas nos projetos executados no âmbito do GESTEC, consiste em ações que apoiem a inclusão digital dos grupos e comunidades por meio da criação de escritórios de projetos. Com os equipamentos e treinamento específicos, os atores sociais poderão apresentar suas próprias ideias e concorrer a projetos que tragam renda para suas comunidades. Com projetos desta natureza e com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPQ, mais de 15 (quinze) comunidades foram atendidas. Essas ações também incluem estudantes de graduação, por meio de programas de iniciação científica (PIBIC e PICIN), que auxiliam na execução das atividades de projetos específicos envolvendo tecnologia e educação integrados a atividades relacionadas aos projetos das(os) mestrandas(os) vinculados aos Grupos de Pesquisa do GESTEC. Essa integração entre graduação e pós-graduação é fundamental, pois faz parte da formação dos graduandos e se amplia sua capacitação, conteúdo, criticidade e desenvolve o potencial científico para o nível stricto sensu.

Por outro lado, a participação de mestrados(as), docentes e pesquisadores em eventos na condição de conferencista, palestrante ou na comunicação de trabalhos como importante ferramenta para dar visibilidade aos grupos,  projetos de pesquisa e ao GESTEC, também há intensa organização de eventos com parceiros nacionais e internacionais, com a finalidade de ampliar a visibilidade do Programa e efetivar a internacionalização possibilidades e estratégias futuras, como produção científica, difusão dos produtos e legados e projetos conjuntos.

Outra frente de atividades desenvolvidas volta-se para a popularização da ciência e tecnologia junto às comunidades com o desenvolvendo de tecnologias sociais e educacionais. Para isso, o GESTEC coloca à disposição da sociedade cerca de 20 atividades entre seminários, feiras, exposições etc. que atinge a um público direto de mais de 5.000 pessoas do Estado da Bahia e da região nordeste.

O compromisso das pesquisas desenvolvidas no GESTEC atende, então, a produção e difusão de novos conhecimentos de modo que possam proporcionar novas perspectivas para os indivíduos, direta e indiretamente, envolvidos nas suas respectivas pesquisas, ampliando o acesso à informação e conhecimento qualificado; aprimorando iniciativas e percursos como pesquisadores; acessando conhecimentos  sobre a Bahia como grande desafio à formação destes mestrandos(as); qualificando quadros técnicos das universidades públicas e dos sistemas de ensino, além de levar processos pedagógicos e tecnológicos de inovação às escolas das redes pública.

Ressalta-se que, o quadriênio 2017/2020 pode ser considerado como um dos períodos mais difíceis para a realização de atividades de pesquisa e de pós-graduações, na última década, tendo em vista o contínuo processo de contingenciamento de recursos para a educação, que implicou em redução de financiamento de projetos e bolsas em todos os Programas de Pós-graduação, seja do ponto de vista dos recursos oriundos de órgãos de fomento em âmbito federal, seja em âmbito estadual. No quadriênio, vários docentes lograram ter os seus projetos aprovados em Editais de fomento de agências federais, estaduais e da universidade. Entre esses financiadores estão o CNPq, a Capes, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), além da própria Uneb.

Dentre as inovações tecnológicas, a geração de patentes, registros e produtos desenvolvidos pelos docentes, discentes e egressos do GESTEC, também, expressam a gradual consolidação das pesquisas desenvolvidas pelos docentes do Programa e seu potencial tecnológico e científico. Entre os objetos criados e registrados estão: KIMERA: jogo digital; K-Ágora: software para convergência de mapas cartográficos; Saber Aberto: Repositório Institucional da UNEB; User eXperience (UX): ferramenta para armazenar dados de avaliações em nuvem; APP Mobile para Avaliações de User eXperience; Ferramenta Open Financial Reporting (OFR), Plataforma UXSence Web, APP Me conta aí, Mini Maker Lab – Arduino/Box Otg, Mini Maker Lab – Unplug, Robô Ardu e Semantic Analysis Expert.

Os impactos que um Programa de Pós-Graduação em Educação provoca nas esferas econômica, social e cultural de uma região não são apreendidos tão somente pela quantidade dos produtos técnicos desenvolvidos. Em muito, as pesquisas em um Programa de Pós-Graduação em Educação contribuem para a análise e compreensão de fenômenos educacionais no âmbito das instituições educacionais e escolares que até então eram pouco ou nada compreendidos pelas comunidades, no campo da ação social, política e cultural. Nesse sentido, o Programa assume dimensões simbólicas que transformam a forma como os egressos significam os seus espaços laborais, as relações entre profissionais, gestores da educação, alunos e parentela familiar, ampliando o valor e o sentido da educação para essas comunidades, grupos e sujeitos sociais.

Considerando os desdobramentos da Pandemia da Covid 19, o GESTEC também reorganizou, em 2020, toda sua dinâmica presencial para ensino remoto emergencial, oportunizando a formação de 175 profissionais que atuam nas Redes de Educação Pública (equivalente a 89% dos titulados) e, através de seu quadro docente, dedicou uma média de 570 horas/semanais de trabalho para que o Programa pudesse funcionar, crescer, consolidar-se e continuar sua missão na formação de Profissionais para a Educação.

Quanto a integração e solidariedade com outros Programas, Instituições e redes de pesquisa, o GESTEC desde sua criação sempre colaborou, efetivamente, com a formação de seu quadro docente sobre Documentos da Área, Fichas de Avaliação, Discussões sobre Produtos, Processos e TCC, extensivo aos Programas da Uneb e, também dos Programas Profissionais em Educação em todas as regiões do Brasil.

Inicialmente, ressalta-se a incondicional parceria entre GESTEC e os demais Programas ofertados pelo Departamento de Educação (DEDC I) da Uneb: Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC), Programa de Pós-Graduação em Educação de Jovens e Adultos (MPEJA) e o Mestrado Profissional em Ensino de História (PROFHISTÓRIA), na realização de eventos conjuntos, aulas magnas, encontros de natureza Grupos de Pesquisa, socialização de experiências, em especial em tempos de Pandemia da Covid-19, e solidariedade entre docentes em bancas, comissões, conferências, aperfeiçoamentos e trocas de experiências entre pares.

O GESTEC, também por intermédio de seus professores e coordenadores, apoiou diversas iniciativas institucionais e de grupos de pesquisadores em parceria com outros grupos e instituições, tais como Universidade: Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Universidade Estadual do Pará (UEPA), Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Universidade Estadual do Piauí (UEPI), Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Regional do Cariri (URCA), Universidade Estadual de Pernambuco (UPE), Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade Federal de Sergipe (UFS), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha (UFVJ), Universidade Federal de Uberlândia (UFU) Universidade Federal do Espirito Santo (UFES), Pontifícia Católica de São Paulo (PUC-SP), Universidade Federal dos Pampas (UNIPAMPA), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), dentre outras.

Os impactos também podem se fazer visíveis nas redes e participantes externos à Uneb que contribuíram para a consolidação do Programa nas dimensões regionais, nacionais e internacionais entre 2017/2020. No ano de 2017 somaram 755 participantes externos envolvidos nas ações do Programa, no ano de 2018, foram 761 participantes, em 2019 tivemos 1.023 e, em 2020 foram contabilizados 805 participantes, somando um total de 3.344 participantes em bancas de qualificação, defesas, eventos, seminários, intercâmbios, visitas, produções em coautoria, grupos de pesquisa entre outros.

Por ser um dos programas de Mestrado Profissional em Educação dentre os mais antigos, o GESTEC mantêm uma importante troca de saberes com a rede de Programas de Pós-Graduação, modalidade profissional, no Estado da Bahia, em especial com o Instituto Federal Baiano (IFBaiano), Instituto Federal da Bahia (IFBA), Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), na discussão de propositivas e de ações para fomentar a identidade dos Programas de modalidade profissional, bem como valorizar a aproximação e a interrelação destes com os mestrados e doutorados acadêmicos.

Vale salientar que o GESTEC criou o Fórum Nacional de Mestrados Profissionais em Educação (FOMPE), o qual tem como compromissos a integração com o sistema da pós-graduação no Brasil, contribuindo com o processo de consolidação dos programas na modalidade profissional, stricto-sensu, agregando os 57 programas de norte a sul do Brasil. Com inserção representativa, o GESTEC esteve dentre os membros da Coordenação do Fórum de Coordenadores de Programas de Pós-Graduação em Educação (FORPREd) nesta quadrienal.

Outro ponto importante sobre a visibilidade do GESTEC é a efetiva participação dos seus pesquisadores em grandes eventos da área de educação, como: ANPED, FORPRED nacional e regional, EPENN, ENDIPE, EDUCON, SBGAMES, ABED, ANPAE, RedEstrado, dentre outros, nos quais docentes e discentes têm oportunidade de falar sobre o Programa, sua produção intelectual e tecnológica, bem como demonstrar a importância do Programa na formação dos profissionais de educação, em especial da Educação Básica.

Do ponto de vista formal e, em decorrência da multicampia da Uneb, o Programa tem potencial para atingir 21 dos 27 Territórios de Identidade Baianos. E, quando se considera que 89,1% dos mestres titulados são professores que atuam na Educação Básica, significa dizer que o GESTEC tem egressos atuantes em toda a Bahia e que o Programa é um dos mais importantes Projetos de Formação Continuada de gestores e professores da Rede Pública do Estado da Bahia. Nesse sentido, o Programa contribui para apoiar o desenvolvimento regional dos diferentes Territórios de Identidades Baianos, o que implica em impactos econômicos, sociais e culturais transformadores.

Internacionalização, inserção (local, regional, nacional) e visibilidade do programa.

O debate sobre a criação de uma Política de Internacionalização na Uneb iniciou-se com vistas a apoiar e ampliar a qualificação do quadro docente e a expansão da pós-graduação stricto sensu na universidade. No ano de 2014, este debate consolidou a criação da Secretaria Especial de Relações Institucionais (SERINT) por meio da Resolução CONSU n° 1.027/2014, designando a esta Secretaria as funções de coordenar e celebrar acordos e convênios de cooperação internacional.

A natureza dos acordos visa incentivar a mobilidade de estudantes, o intercâmbio de docentes, pesquisadores e gestores, cotutela de Teses de doutorado e outras. Dessa forma, a Uneb por meio dos Programas de Pós-Graduação, pesquisadores e docentes manteve, ao longo do quadriênio, 47 acordos, protocolos, convênios e termos de cooperação internacional com universidades da América do Latina (Argentina, Colômbia, Chile, Cuba, México, Peru), América do Norte (Canadá e Estados Unidos), Europa (Alemanha, Espanha, França, Grécia, Itália, Portugal, Reino Unido) e África (Etiópia, Moçambique, Nigéria).

Para ampliar e fortalecer o intercâmbio docente e os Programas de Pós-Graduação, a Uneb, por meio do Edital Nº 109/2017, selecionou professores pesquisadores visitantes, vinculados a Instituições de Ensino Superior Internacionais (Profvisit). Já em 2018 a universidade publica a Resolução Nº 1.315/2018 para a oferta de vagas e condições para ingresso de alunos estrangeiros nos seus Programas de Pós-Graduação stricto sensu.

Com vistas a fazer avançar as ações de internacionalização o Programa aprovou, no ano de 2020, o Plano Estratégico do GESTEC para os anos de 2021/2024, que prevê Implementar novas ações de internacionalização que resultem em impactos para a qualidade da produção acadêmico-científica e técnica dos docentes, discentes e do Programa.  Como metas para acompanhamento das ações definidas no Plano Estratégico, o GESTEC prevê: Encaminhar, no próximo quadriênio, pelo menos 04 (quatro) professores do Programa para realizarem estágio pós-doutoral em universidades estrangeiras e que desenvolvam projetos na área de Educação; trazer para o Programa, pelo período de quatro anos, pelo menos mais 02 (dois) professores visitantes de universidades estrangeiras que sejam referência em pesquisas na área de Gestão da Educação; receber, no próximo quadriênio, no mínimo 04 (quatro) pesquisadores de universidades do Brasil e de outros países para a realização de estágio pós-doutoral no Programa; estabelecer redes de colaboração para a difusão de conhecimento, em periódicos nacionais e internacionais, em parceria com professores visitantes, pós-doutorandos e professores vinculados a, pelo menos, 10 (dez) universidades nacionais e internacionais; estabelecer redes de colaboração para a difusão de conhecimento, com a publicação de pelo menos 20 (vinte) artigos, livros e capítulos de livros, em parceria com professores visitantes, pós-doutorandos e professores vinculados a universidades nacionais e internacionais; estabelecer acordo de cooperação com universidades estrangeiras para o encaminhamento de, no mínimo, 04 (quatro) mestrandos do GESTEC para a realização de mestrado sanduíche ou em missão de curta duração; estabelecer acordo de cooperação com universidades estrangeira para receber, pelo menos, 04 (quatro) mestrandos e doutores no Programa, para a realização de atividades de pesquisa ou em missão de curta duração

As metas aqui propostas devem ser consolidadas pela equipe gestora em um Plano de Internacionalização interno do Programa, vinculado, obviamente, às ações previstas no Planejamento Estratégico do Programa e vinculadas às ações desenvolvidas pela Secretaria de Relações Internacionais da Uneb. O referido Plano deve prevê também os mecanismos de gestão, monitoramento e avaliação do cumprimento das metas, documentando, anualmente, os avanços alcançados e os elementos promotores ou impeditivos para alcançar a proposta inicial. Vale ressaltar, entretanto, que além de articulação no âmbito da instituição e com outras instituições nacionais e internacionais, o GESTEC entende que boa parte das condições necessárias para cumprimento das metas propostas está vinculada à captação de recursos de financiamento junto à Universidade e outros órgão de fomento da pesquisa no estado e no país.

Ademais, o GESTEC tem investido em projetos de cooperação internacional com Universidades estrangeiras, a exemplo da Universidade Aberta de Lisboa, por meio da colaboração do Professor José Antônio Moreira, e da Universidade do Chile (UCHILE), por intermédio do apoio do Professor Christian Miranda Jaña, ambos Docentes Visitantes do Programa. Entretanto, professores do GESTEC também estabelecem parcerias internacionais com pesquisadores de outras instituições estrangeiras, tais como a Universidade do Minho (UMINHO), em que uma docente do GESTEC atua como Professora Convidada do Mestrado Profissional em Educação e Tecnologia, desde 2011, com o Instituto Internacional de Investigación y Desarrollo Tecnológico Educativo, INDTEC, no Equador e com a Red Internacional Ruralidades Ecológicas: el medio rural nexo armónico naturaleza y humanidad, das quais participa um outro docentes do Programa, dentre outras parcerias e colaborações referentes à avaliações  e publicações em periódicos estrangeiros. Nesse sentido, docentes do GESTEC participam de projetos de pesquisas com equipes internacionais, publicam e avaliam periódicos internacionais.

Quanto à mobilidade acadêmica, o GESTEC não possui nem recebe, atualmente, discentes em mestrado sanduíche ou recebe alunos estrangeiros, mas possui docente em estágio pós-doutoral na Universidade do Chile (UCHILE), conforme mencionado anteriormente. No período, docentes e discentes participaram de atividades em universidades no exterior, especialmente em universidades da América Latina (Chile, Peru, Uruguai, Equador, México) e Europa (Espanha, Portugal, França).

Entretanto, além de se dedicar na construção de uma política de internacionalização, de acordo com a sua missão e seus objetivos, o GESTEC atua prioritariamente com temáticas locais e regionais, tendo em vista a necessidade de voltar-se para a formação de profissionais de instituições educacionais públicas de educação básica e ensino superior. Assim, participa em redes nacionais de pesquisa; promove parcerias com as redes de educação básica; realiza a formação continuada de profissionais da educação; presta assessorias e consultorias a organizações e instituições as mais variadas; realiza e organiza eventos; ações de interiorização; articulação com movimentos sociais etc., conforme descrito dentre as atividades os seus professores permanentes.

Destaca-se, dentre os eventos oferecidos pelo GESTEC, por docentes, discentes e grupos de pesquisa do Programa: a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (04 edições – 2 mil pessoas); a Feira de Economia Criativa e Cidadania (04 edições – 2 mil pessoas); o Seminário de Metodologias participativas e extensão em comunidades (05 edições – 100 pessoas); o EPICO – Espirais do Conhecimento  (04 edições – 100 pessoas); o EPISTEME – Encontro Epistemológico e Metodológico de Pesquisa em Educação (anual – 100 pessoas); o Curso de extensão em Educação em Direitos Humanos: Construindo Redes de Educação Cidadã (anual – 70 pessoas); o Fórum de Empreendedorismo de Negros e Mulheres (semanal – 50 pessoas); a Exposições científicas (anual – 1 mil pessoas); Cineclube 10 de dezembro (trimestral – 50 pessoas);o Novembro Negro (04 Edições – 200 pessoas); Novembro Negro (04 Edições – 100 pessoas); a Mostra Julina (02 edições – 50 pessoas); o Atelier de pesquisa (semanal – 50 pessoas) etc.

Desde o seu processo seletivo, o GESTEC obedece às diretrizes da Uneb para a adoção de políticas afirmativas, o que garante vagas para as populações mais vulneráveis, tais quais: deficientes, negros, quilombolas, ciganos e indígenas. Assim, conforme Resolução Nº 1.339/2018 (Publicada no D.O.E. 28-07-2018), a Uneb aprova um novo sistema de reservas de vagas para negros e sobrevagas para indígenas; quilombolas; ciganos; pessoas com deficiência, transtorno do espectro autista e altas habilidades; transexuais, travestis e transgênero. Assim, no total de vagas ofertadas no processo seletivo, nos cursos de graduação e de pós-graduação da Uneb, reserva-se vagas nas seguintes proporções: I- 40% (quarenta por cento) para candidatos(as) negros(as); II- 5% (cinco por cento) de sobrevaga para candidatos(as) indígenas; III- 5% (cinco por cento) de sobrevaga para candidatos(as) quilombolas; IV- 5% (cinco por cento) de sobrevaga para candidatos(as) ciganos(as); V- 5% (cinco por cento) de sobrevaga para candidatos(as) com deficiência, transtorno do espectro autista ou altas habilidades; e, VI- 5% (cinco por cento) de sobrevaga para candidatos(as) transexuais, travestis ou transgêneros.

A regulamentação institucional vem garantindo, nas últimas décadas, a implantação de uma série de ações e políticas afirmativas que garantem a diversidade étnica e a pluralidade cultural nos programas de Pós-Graduação da UNEB, na qual o GESTEC se insere de forma atenta e cuidadosa, no sentido de garantir o atendimento integral e respeitoso a todos aqueles que buscam o Programa para a continuidade do seu processo formativo. Para isso, conta com o apoio da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas (Proaf), responsável pela proposição, execução, gerenciamento, coordenação, assessoramento, acompanhamento e avaliação da Política Institucional de Ações Afirmativas, no âmbito da Universidade. À Proaf compete, também, propor, fomentar, acompanhar e avaliar, projetos estratégicos para o desenvolvimento e consolidação da Política Geral de Ação Afirmativa da UNEB, a serem executados pelos Centros Estratégicos de Estudos, Grupos de Pesquisa, Núcleos de Estudos e Programas de Pós-Graduação da universidade, autonomamente ou em parceria com outros órgãos de estudos e pesquisas públicos e/ou privados.

Com o objetivo de dar visibilidade ao GESTEC, sua página http://www.GESTEC.uneb.br traz informações sobre proposta do Programa, objetivos, linhas de atuação, corpo docente, processo de seleção, intercâmbios, atividades, publicações, normas de funcionamento, modalidade, legislação entre outras informações à comunidade acadêmica interna e externa, bem como aos órgãos reguladores, de avaliação e autoavaliação, internos e externos à Uneb. Com objetivo de ampliar sua rede de Internacionalização apresenta seu conteúdo em português e inglês. O site apresenta os seguintes links:

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